Sempre Paris

Sempre Paris: Uma janela para a cidade-luz e suas histórias atemporais

Poucas cidades no mundo evocam tanto fascínio quanto Paris. Não apenas pela sua beleza arquitetônica, mas por sua alma cultural, que pulsa nos cafés, nas livrarias e nas ruas repletas de histórias. Em Sempre Paris: Crônica de uma cidade, seus escritores e artistas, Rosa Freire d’Aguiar nos transporta para a efervescência dos anos 1970 e 1980, apresentando um mosaico de memórias, encontros e transformações culturais. É um tributo íntimo e detalhado à capital francesa, revelado por uma das mais talentosas jornalistas brasileiras.

Sobre o que se trata o livro

O livro é uma obra de não-ficção que combina memórias da autora como correspondente internacional em Paris com entrevistas de peso. Rosa Freire nos conduz por uma cidade vibrante, reconstituindo momentos históricos e encontros com nomes que moldaram o pensamento e a cultura do século XX. De cafés boêmios a eventos políticos marcantes, o livro se torna um convite para revisitar uma Paris que nunca perdeu seu charme e relevância.

Sempre Paris

Resenha

Desde as primeiras páginas, Rosa envolve o leitor com sua narrativa rica em detalhes. Seu texto, embora impregnado de informações históricas, nunca perde o tom pessoal, quase íntimo. É como se estivéssemos sentados ao lado dela em um café no Quartier Latin, ouvindo suas histórias. A primeira parte da obra é repleta de episódios que mostram o olhar atento da autora: a chegada do Concorde, os movimentos sociais e os bastidores da redação jornalística.

Já na segunda parte, somos apresentados a entrevistas profundas e reveladoras com gigantes da cultura e política mundial. Cada conversa é um retrato da época, mas também uma oportunidade de conhecer mais sobre o caráter desses personagens. Rosa não apenas relata, mas oferece uma perspectiva que mistura admiração e crítica.

Breve descrição

Com 360 páginas, o livro é dividido em duas partes principais: a narrativa das memórias da autora e uma coletânea de 21 entrevistas com personalidades como Julio Cortázar, Roland Barthes, Simone Veil e Jorge Semprún. Publicado pela Companhia das Letras em 2023, Sempre Paris já conquistou reconhecimento, vencendo o Prêmio Jabuti nas categorias Crônica e Livro do Ano.

Ano de lançamento

O livro foi lançado em 24 de outubro de 2023.

Outros similares

Se você aprecia obras que combinam memória, história e cultura, livros como Paris é uma Festa, de Ernest Hemingway, e Meus Lugares Escuros, de James Ellroy, podem ser complementos ideais. Ambos exploram cenários e experiências marcantes com narrativas igualmente envolventes.

Venda no Mercado Livre, Amazon e Magazine Luiza

O livro está disponível em diversas plataformas. No Mercado Livre, na Amazon e na Magazine Luiza, você pode adquirir sua cópia com preços competitivos.

Críticas especializadas

A recepção ao livro tem sido amplamente positiva. Inês T. Teixeira destacou a narrativa elegante e a atualidade das entrevistas. Já Leo Cunha elogiou o olhar brasileiro da autora sobre Paris, enquanto Ricardo Righi classificou a leitura como “deliciosa e envolvente”. Porém, algumas críticas, como a de D.M. Bonney, apontam certa superficialidade em partes do relato.

Curiosidades

  • A autora utilizava telex para enviar notícias para o Brasil, um sistema já extinto, mas essencial nos anos 70 e 80.
  • Algumas entrevistas realizadas pela autora são inéditas no Brasil, tornando o livro também um documento histórico.
  • Rosa Freire ganhou reconhecimento internacional como tradutora, tendo trabalhado em obras de autores franceses renomados como Marcel Proust.

Faixa Etária

A obra é indicada para leitores adultos, especialmente para aqueles com interesse em jornalismo, história e cultura.

Sobre a autora

Rosa Freire d’Aguiar, nascida no Rio de Janeiro, é jornalista, editora e tradutora premiada. Durante sua carreira como correspondente em Paris, escreveu para as revistas Manchete e IstoÉ. Retornou ao Brasil em 1986 e consolidou sua trajetória como uma das tradutoras literárias mais respeitadas do país.

Outros livros da autora

Rosa também traduziu obras como A Elegância do Ouriço e Bússola, que lhe renderam prêmios como o Jabuti e o Biblioteca Nacional.

Categoria do livro

O livro se enquadra nas categorias de Crônica, Jornalismo Literário e Memórias.

Sempre Paris

Conclusão: Sempre Paris

Sempre Paris é muito mais que um livro; é uma viagem no tempo, um convite para conhecer uma Paris pulsante e uma reflexão sobre a força da cultura e do jornalismo. Rosa Freire d’Aguiar entrega uma obra que tanto informa quanto emociona, reafirmando sua relevância no cenário literário brasileiro.

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