Introdução
“Uma delicada coleção de ausências” é o novo romance de Aline Bei, lançado em 10 de junho de 2025 pela Companhia das Letras, e confirma o talento da autora em transformar dor em poesia. O livro, que já acumula 4,5 de 5 estrelas em mais de 1.100 avaliações, fala sobre o elo entre três mulheres — neta, avó e bisavó — que convivem em uma casa simples, mas cheia de histórias, silêncios e ausências que atravessam gerações.
Aline, conhecida por obras como O peso do pássaro morto e Pequena coreografia do adeus, volta a explorar maternidade, infância e heranças emocionais com uma escrita fragmentada e visceral. É um romance que toca fundo, com personagens femininas complexas e reais.
“Abrir estas páginas é deixar-se levar por muitos caminhos… e perceber, com os cinco sentidos, a vida que aí se desenrola.” — Maria Valéria Rezende
Sobre o que se trata o livro
Na pequena cidade de Belva, vivem Laura, uma menina prestes a deixar a infância, e Margarida, sua avó, que lê mãos em feiras para sustentar a casa. As duas compartilham uma relação de amor e dependência até a chegada de Filipa, bisavó de Laura e mãe de Margarida.
A presença dessa mulher idosa, carregada de amargura e passado, muda o equilíbrio da casa e força cada uma delas a confrontar suas próprias ausências — o abandono, o silêncio e a herança emocional que o tempo não apaga.
O livro é uma observação minuciosa das relações familiares femininas, do peso do cuidado e das feridas que se repetem. Ao mesmo tempo, revela a força silenciosa das mulheres que, mesmo feridas, seguem em frente.
Depois do sucesso de O peso do pássaro morto e Pequena coreografia do adeus, Aline Bei volta a explorar temas como maternidade e infância em Uma delicada coleção de ausências, um romance emocionante sobre três mulheres ― neta, avó e bisavó ― que precisam conviver em suas individualidades enquanto dividem traumas e mágoas que perpassam gerações.
Resenha
Li Uma delicada coleção de ausências com o coração apertado. Aline Bei tem o dom raro de fazer a gente sentir cada palavra, como se o texto fosse um corpo vivo.
Sua escrita é poética, quase sussurrada, mas também firme — fala de traumas, memórias e resiliência sem se tornar pesada.
O que mais me marcou foi o modo como a autora retrata a solidão dentro do amor familiar. Mesmo unidas, as três personagens vivem presas em seus próprios mundos. Laura busca colo, Margarida tenta sustentar o pouco que tem e Filipa, a mais velha, representa a amargura acumulada de gerações.
Aline escreve como quem observa o invisível: o barulho de um portão, o cheiro do café, o silêncio de uma perda. Tudo é detalhe, tudo é sentimento. O resultado é um livro intenso, poético e profundamente humano.
Breve descrição
- Título: Uma delicada coleção de ausências
- Autora: Aline Bei
- Editora: Companhia das Letras
- Data de publicação: 10 de junho de 2025
- Páginas: 288
- Avaliação média: 4,5 de 5 estrelas
- Idioma: Português
Outros livros similares
| Título | Autor | Gênero | Avaliação Média |
|---|---|---|---|
| O peso do pássaro morto | Aline Bei | Ficção Literária | 4,7 ★ |
| Pequena coreografia do adeus | Aline Bei | Romance Contemporâneo | 4,6 ★ |
| Tudo é rio | Carla Madeira | Ficção Contemporânea | 4,8 ★ |
| Um defeito de cor | Ana Maria Gonçalves | Romance Histórico | 4,7 ★ |
| As pequenas mortes | Jarid Arraes | Ficção Feminina | 4,5 ★ |
Críticas especializadas
- Maria Valéria Rezende: “Aline nos convida a sentir com todos os sentidos — o texto é vivo.”
- Mia Couto: “A autora domina a arte de contar histórias com uma linguagem poética que pertence a todos nós.”
- Companhia das Letras: “Um livro sobre a força feminina e o poder de romper ciclos.”
Faixa etária
Recomendado para leitores adultos e jovens adultos que apreciam literatura emocional, introspectiva e poética.
Sobre a autora
Aline Bei nasceu em São Paulo, em 1987. Formada em Letras e Artes Cênicas, é uma das vozes mais promissoras da literatura brasileira contemporânea. Ganhou o Prêmio São Paulo de Literatura (2017) com O peso do pássaro morto e foi finalista do Prêmio Jabuti (2022) com Pequena coreografia do adeus.
Outros livros da autora
- O peso do pássaro morto (2017)
- Pequena coreografia do adeus (2020)
- Uma delicada coleção de ausências (2025)
Categoria do livro
Ficção Literária, Romance Contemporâneo, Ficção Feminina.
Por que você deve ler este livro
- Porque Aline Bei escreve com alma e sensibilidade.
- Porque fala sobre mães, filhas e o silêncio que as separa.
- Porque a dor aqui não é fim, mas transformação.
- Porque é impossível não se reconhecer em algum trecho.
“A escrita de Aline Bei é uma cicatriz aberta — dói, mas é linda.”
Curiosidades
- O portão laranja da casa foi inspirado na infância da autora.
- Aline escreveu o primeiro rascunho durante a pandemia, quando refletia sobre solidão e ancestralidade feminina.
- O livro foi comparado à literatura de Annie Ernaux pela crítica francesa.
Depois do sucesso de O peso do pássaro morto e Pequena coreografia do adeus, Aline Bei volta a explorar temas como maternidade e infância em Uma delicada coleção de ausências, um romance emocionante sobre três mulheres ― neta, avó e bisavó ― que precisam conviver em suas individualidades enquanto dividem traumas e mágoas que perpassam gerações.
Conclusão: Uma delicada coleção de ausências: um retrato sensível de amor e dor entre gerações
“Uma delicada coleção de ausências” é um livro que fala baixinho, mas ecoa por dias. É sobre o que perdemos e o que fica. Sobre o amor que fere, mas também cura.
Recomendo fortemente a leitura — uma experiência literária que emociona e transforma.
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Principais avaliações do Brasil
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️ Bá: “Triste e emocionante. Aline Bei é uma excelente escritora.”
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️ Vivian Valente Petri: “Impecável, profunda e poética. Lindo!”
⭐️⭐️⭐️⭐️ Calebe Fita: “Delicado, comovente. A descrição afetiva é o ponto alto.”
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️ Renata Azeredo: “Aline é de uma delicadeza poética perfeita!”
⭐️⭐️⭐️ Priscila: “Esperava mais, o final quebrou o ritmo, mas ainda é bom.”
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️ Joana Angelica: “Sensibilidade ímpar. Vale cada página!”
⭐️⭐️⭐️⭐️ Cíntia Costa: “Final triste, um soco no estômago, mas necessário.”
FAQ
Não, é uma história independente.
Relações familiares e heranças emocionais entre mulheres.
Sim, Aline Bei tem uma linguagem única e sensível.
É melancólico, mas também cheio de beleza e esperança.
Disponível na Amazon.





