O Símbolo Perdido

O Símbolo Perdido (Robert Langdon – Livro 3)

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Após o sucesso estrondoso de “O Código Da Vinci”, Dan Brown retorna ao universo dos mistérios históricos e simbologia com “O Símbolo Perdido“. Publicado em 2009, este é o terceiro livro da série que segue o professor de simbologia de Harvard, Robert Langdon. Desta vez, Brown mergulha na rica história maçônica dos Estados Unidos, particularmente em Washington D.C., onde Langdon enfrenta seu desafio mais pessoal e perigoso até então. A obra é um exemplo perfeito do estilo de Brown, combinando suspense, erudição e um profundo interesse pelos segredos da história.

O Símbolo Perdido
O Símbolo Perdido

Sinopse

Robert Langdon é convidado por Peter Solomon, um amigo próximo e mentor, para dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Solomon, um proeminente maçom e filantropo, é uma figura central na vida de Langdon, e o convite parece ser uma oportunidade imperdível para revisitar uma amizade antiga e compartilhar conhecimento. No entanto, ao chegar ao Capitólio, Langdon percebe que algo está terrivelmente errado. Não há palestra, e Solomon desapareceu sob circunstâncias misteriosas.

O enigma toma proporções ainda mais sinistras quando uma mão humana, tatuada com símbolos maçônicos, é encontrada no Capitólio, apontando para antigos segredos ocultos no coração de Washington D.C. Este artefato macabro serve como um convite para Langdon desvendar uma série de enigmas antigos que podem ter implicações catastróficas.

O sequestrador, um homem enigmático conhecido como Mal’akh, acredita que os fundadores de Washington esconderam um tesouro mítico, um segredo que concede poder incomensurável a quem o desvendar. Ele está convencido de que Langdon é o único que pode guiá-lo até esse segredo, e está disposto a fazer qualquer coisa para conseguir o que deseja.

Desesperado para salvar Solomon e impedir Mal’akh, Langdon se une a Katherine Solomon, irmã de Peter e uma cientista que trabalha com a noética, uma disciplina que estuda o poder da mente. Juntos, eles embarcam em uma frenética corrida contra o tempo, decifrando códigos e símbolos ocultos em locais históricos como o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian.

Enquanto a trama avança, Langdon e Katherine descobrem que não estão sozinhos em sua busca. Inoue Sato, a implacável diretora do Escritório de Segurança da CIA, está determinada a impedir que qualquer segredo maçônico caia em mãos erradas, mas suas motivações nem sempre são claras. O que segue é uma intensa batalha de inteligência e sobrevivência, onde cada movimento é crucial e o tempo é o inimigo.

Personagens

  • Robert Langdon: O protagonista e um renomado professor de simbologia em Harvard. Conhecido por sua vasta erudição e habilidade em decifrar códigos complexos, Langdon é chamado para desvendar o mistério em torno do desaparecimento de seu amigo Peter Solomon. Sua calma e lógica são postas à prova enquanto ele lida com a pressão crescente de salvar Solomon e impedir uma catástrofe iminente.
  • Peter Solomon: Um maçom influente e mentor de Langdon. Peter é uma figura paternal para Langdon, e seu sequestro coloca em movimento os eventos que compõem a trama do livro. Solomon é um personagem de moral forte, cujas convicções são centrais para o desenrolar da história.
  • Katherine Solomon: Irmã de Peter e uma cientista que dedica sua vida ao estudo da noética, uma ciência que explora o potencial do poder da mente humana. Inteligente e determinada, Katherine é uma aliada essencial para Langdon na busca por seu irmão. Sua pesquisa, que combina ciência e espiritualidade, é uma peça chave na trama.
  • Mal’akh: O antagonista principal, um homem misterioso com uma tatuagem intrincada cobrindo todo o seu corpo. Mal’akh acredita que pode alcançar o poder supremo ao desvendar os segredos maçônicos escondidos em Washington D.C. Ele é um personagem complexo, com motivações sombrias e uma inteligência perturbadora.
  • Inoue Sato: Diretora do Escritório de Segurança da CIA. Sato é uma figura autoritária e muitas vezes antagonista para Langdon e Katherine. Sua prioridade é proteger a segurança nacional, mas suas ações e motivações são frequentemente ambíguas, acrescentando uma camada de tensão à narrativa.
  • Warren Bellamy: Arquiteto do Capitólio e maçom leal, Bellamy desempenha um papel crucial ao guiar Langdon através dos segredos escondidos na arquitetura e história de Washington D.C. Ele é um guardião dos segredos maçônicos e um aliado inesperado.

Sobre o Autor

Dan Brown nasceu em 22 de junho de 1964, em Exeter, New Hampshire, EUA. Filho de um matemático e uma musicista, Brown cresceu em um ambiente onde ciência e religião coexistiam, influenciando profundamente sua obra. Brown é formado em inglês e espanhol pelo Amherst College e estudou história da arte na Universidade de Sevilha, na Espanha.

Ele iniciou sua carreira como compositor e professor, mas foi na literatura que encontrou seu verdadeiro chamado. Seu primeiro livro, “Fortaleza Digital”, foi publicado em 1998, mas foi com “O Código Da Vinci” (2003) que ele alcançou fama mundial. Conhecido por sua habilidade em combinar fatos históricos com ficção, Brown se tornou um dos autores mais vendidos do mundo, com mais de 200 milhões de cópias vendidas de suas obras. Seus livros são traduzidos para mais de 50 idiomas, e três de suas obras já foram adaptadas para o cinema.

Dan Brown é casado com Blythe Brown, uma pintora e historiadora da arte que contribui significativamente para a pesquisa que fundamenta suas histórias. Juntos, eles vivem em Nova Inglaterra, onde Brown continua a escrever e explorar os mistérios do mundo.

Outros Livros do Autor

  • O Código Da Vinci (2003): O livro que colocou Dan Brown no mapa global, “O Código Da Vinci” segue Robert Langdon enquanto ele desvenda um segredo que pode abalar os fundamentos da Igreja Católica. A narrativa envolve a busca pelo Santo Graal e uma série de pistas escondidas em obras de arte renascentistas.
  • Anjos e Demônios (2000): Primeiro livro a apresentar Robert Langdon, “Anjos e Demônios” é uma corrida contra o tempo para impedir que uma sociedade secreta, os Illuminati, destrua a Cidade do Vaticano com uma bomba de antimatéria.
  • Inferno (2013): Em “Inferno”, Langdon acorda em um hospital em Florença, sem memória dos últimos dias. Ele se encontra no meio de uma conspiração global e deve decifrar pistas relacionadas à “Divina Comédia” de Dante para salvar a humanidade de uma praga mortal.
  • Origem (2017): Neste livro, Langdon se vê no centro de um mistério que explora a origem e o destino da humanidade. A trama se passa na Espanha e envolve descobertas científicas revolucionárias.
  • Fortaleza Digital (1998): O primeiro romance de Brown, uma história de espionagem e intrigas envolvendo um supercomputador capaz de quebrar qualquer código, ameaçando a privacidade global.
  • Ponto de Impacto (2001): Um thriller que combina política, ciência e mistério, “Ponto de Impacto” gira em torno de uma descoberta científica que pode mudar o futuro da humanidade.

Ano de Lançamento

O Símbolo Perdido” foi lançado originalmente em 15 de setembro de 2009. Foi um dos lançamentos mais aguardados do ano, com milhões de cópias vendidas nas primeiras semanas.

Críticas do Livro

O Símbolo Perdido” recebeu críticas mistas. A Newsweek elogiou o livro, chamando-o de “uma leitura fascinante” e destacando como Brown desafia as percepções do leitor sobre o mundo. O New York Times foi igualmente positivo, elogiando a densidade da trama e a dinâmica incessante que mantém o leitor preso do início ao fim. No entanto, alguns críticos apontaram que o livro segue uma fórmula já conhecida nos trabalhos anteriores de Brown, o que pode torná-lo previsível para leitores familiarizados com seu estilo.

Os leitores, por outro lado, geralmente elogiam a habilidade de Brown em entreter e educar simultaneamente. A riqueza de detalhes sobre a história e a arquitetura de Washington D.C., combinada com a intriga dos segredos maçônicos, fez com que muitos considerassem o livro uma leitura imperdível para fãs de thrillers históricos.

Curiosidades do Livro

  • Dan Brown dedicou anos à pesquisa sobre a maçonaria e os símbolos ocultos de Washington D.C. antes de escrever “O Símbolo Perdido”. Ele se encontrou com maçons e estudou a arquitetura da cidade para garantir a precisão dos detalhes.
  • Originalmente, Brown planejava ambientar “O Símbolo Perdido” em Paris, mas decidiu mudar para Washington D.C. devido à rica história maçônica da cidade.
  • A adaptação do livro para o cinema foi inicialmente planejada, mas acabou sendo transformada em uma série de TV chamada “Langdon”, lançada em 2021. A série explora os eventos de “O Símbolo Perdido”
  • Ciência noética: Uma das curiosidades mais interessantes de “O Símbolo Perdido” é a inclusão da ciência noética, uma disciplina que estuda o poder da mente humana e a influência do pensamento no mundo físico. Embora a ciência noética seja uma área real de estudo, ela ainda é considerada controversa e está em seus estágios iniciais de desenvolvimento. No livro, Katherine Solomon, a irmã de Peter, é uma das principais pesquisadoras nesse campo, e suas descobertas desempenham um papel crucial na trama.
  • Temas Filosóficos e Espirituais: Dan Brown explora temas filosóficos e espirituais ao longo do livro, questionando a natureza da crença e o impacto da religião e da ciência na humanidade. A obra levanta questões sobre o poder do conhecimento e o que acontece quando ele é mal utilizado. Esses temas adicionam uma camada de profundidade à trama, tornando o livro não apenas um thriller emocionante, mas também uma reflexão sobre o papel dos símbolos e da fé na sociedade moderna.
  • Código Maçônico: O livro utiliza vários códigos e símbolos maçônicos como elementos centrais da trama. Dan Brown constrói sua narrativa em torno de rituais, palavras-chave e ícones maçônicos, alguns dos quais são baseados em fatos históricos reais, enquanto outros são ficcionalizados para criar um enredo mais dramático. Esta mistura de realidade e ficção é uma marca registrada de Brown, e em “O Símbolo Perdido”, ele a utiliza de forma magistral para manter os leitores intrigados.
  • Referências Culturais e Históricas: Além da maçonaria, o livro faz inúmeras referências a figuras históricas, locais icônicos e eventos importantes da história dos Estados Unidos. Por exemplo, a trama menciona a construção de Washington D.C., projetada por arquitetos que eram membros da maçonaria, e explora como esses laços influenciaram a arquitetura e os monumentos da cidade. Os leitores interessados em história e cultura americana encontrarão em “O Símbolo Perdido” um tesouro de informações ricas e detalhadas.
  • Impacto e Influência: Embora “O Símbolo Perdido” não tenha alcançado o mesmo nível de notoriedade que “O Código Da Vinci”, ele reforçou a posição de Dan Brown como um dos autores mais vendidos do mundo. O livro continuou a tendência de Brown de combinar mistério, história e suspense, influenciando uma nova geração de autores e contribuindo para a popularização do gênero de thrillers históricos.
O Símbolo Perdido
O Símbolo Perdido

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